Alimente sua mente: A importância da mulher na I Guerra Mundial

(Duração aproximada da leitura: 2' 15'')

Enquanto milhões de homens iam aos "fronts" de batalha da I Guerra, as mulheres vêem uma oportunidade de ocupar no mercado de trabalho as funções que eram até então exclusivamente masculinas.

Repentinamente aos poucos

Tropas da Alemanha, Itália e Império Austro-húngaro de um lado, exércitos russos, franceses e britânicos do outro, durante cerca de 5 anos (1914-1918) foi assim. A belle époque ruía ao som de armas de fogo e a paz havia sido rompida mesmo antes do assassinato de Francisco Ferdinand, herdeiro do império austro-húngaro por um sérvio.

Não demorou para que os países movessem suas tropas, levando milhões de homens para a guerra, que abandonaram suas profissões, famílias, tudo! Levando apenas o sentimento de patriotismo consigo. Para que os países não parassem de progredir e não ficasse focado apenas no conflito, as mulheres tiveram que ocupar muitos dos lugares destinados anteriormente aos combatentes.

Assim, ela passou a ser encarregada de trabalhar fora de casa, aprendeu funções do mercado de trabalho, adquiriu certa independência econômica e ainda conseguiu reclamar os mesmos direitos que o homem tinha.

No campo, sua ocupação era cuidar da produção agrícola, assim como também era responsável pela pecuária. Já nos ambientes urbanos, as mulheres ganharam destaque na indústria bélica, construindo armas para que seus maridos e pais matassem maridos e pais de mulheres de outros países que também construíam armas para tais propósitos.

Mas quem disse que elas também não foram para as frentes de batalha? O destino de algumas constava em prestar socorro aos feridos, seja atuando como enfermeiras ou cozinheiras, como também dirigindo ambulâncias.

Além das obrigações e serviços prestados, o direito ao voto e de estudar em universidades também foram concedidos às mulheres. Aos poucos iam ganhando seu espaço e reconhecimento.

A moda

A moda costuma ser mutável e adaptável às condições impostas ou oferecidas a tal, e como o momento no qual vivia-se era marcado de luto feminino e ao mesmo tempo esperança e determinação, ela se viu em uma zona de transformação. Enquanto jaquetas estilo militar, palas e cintos eram expandidos, a moda "coco chanel" aparecia como chama incontrolável.

A saída do espartilho e a entrada da cinta elástica marcava o período. Além de roupas curtas, calças largas, saias e casacos retos, os chapéus "cloche" (discretos e pequenos) combinavam com o cabelo "a la garçonne".